quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Giant...Assim Caminha a Humanidade !!!

Giant (br: AssimCaminha a Humanidade / pt: O Gigante) é um filme norte-americano de 1956, do gênero drama, dirigido por George Stevens, que ganhou Oscar de melhor diretor. O roteiro do filme é baseado em um romance de Edna Ferber. Assim Caminha a Humanidade marca a derradeira atuação de James Dean no cinema; ele morreu antes mesmo de ver o filme concluído. O filme foi considerado pela revista Time o mais contundente legado anti-intolerância racial jamais levado às telas, o retrato de uma era
Sinopse
O filme conta a história de Leslie (Elizabeth Taylor), Bick (Rock Hudson) e Jett (James Dean). Bick conheceu Leslie quando foi a casa do pai dela comprar um cavalo premiado e os dois se apaixonam. Eles se casam e vão para o Texas - terra de Bick - e lá constroem sua família, no rancho Reata.
Ali perto mora Jett, que de certa forma é inimigo de Bick. A cada dia que passa os dois continuam se odiando, mesmo quando Jett enriquece e se torna um magnata do petróleo.
O filme aborda claramente a intolerância racial e é um épico imbatível que explora o assunto e defende o fim do racismo
Elenco principal
Elizabeth Taylor .... Leslie Lynnton Benedict
Rock Hudson .... Jordan Benedict Jr. ('Bick')

James Dean .... Jett Rink
Carroll Baker .... Luz Benedict II
Jane Withers .... Vashti Snythe
Chill Wills .... tio Bawley
Mercedes McCambridge .... Luz Benedict
Dennis Hopper .... Jordan Benedict III ('Jordy')
Sal Mineo .... Angel Obregón II
Rod Taylor .... Sir David Karfrey
Principais prêmios e indicações
Oscar 1957 (EUA
Vencedor na categoria de melhor diretor.
Recebeu mais nove indicações, nas categorias de melhor filme, melhor ator (Rock Hudson e James Dean), melhor atriz coadjuvante (Mercedes McCambridge), melhor direção de arte - filme colorido, melhor figurino - filme colorido, melhor edição, melhor trilha sonora e melhor roteiro adaptado.
 
Prêmio David di Donatello 1957 (Itália)Vencedor na categoria melhor produção estrangeira.
Globo de Ouro 1957 (EUA)Indicado nas categorias de melhor filme - drama e melhor diretor.
 
Bissexualidade de Rock

Elizabeth Taylor admitiu que nas gravações do filme sentiu-se atraida a Rock Hudson, mas logo perdeu as esperanças quando descobriu que o ator era bissexual e estava mais interessado em James Dean do que nela. Apesar disso, os dois se tornaram grandes amigos e ela virou uma grande defensora dos homossexuais.
Curiosidades
O personagem Jett Rink foi inspirado na vida de Glenn McCarthy (1908 - 1988), imigrante irlandês que se tornou um dos principais petroleiros no Texas.
  • Giant foi o último filme do ator James Dean.
  • O ator Alan Ladd era o preferido do diretor George Stevens para o papel de Jett Rink, mas a conselho de sua esposa Ladd não aceitou e, então, o papel foi para James Dean.
  • Antes de Elizabeth Taylor, o papel de Leslie foi oferecido à Grace Kelly.
  • A estréia do filme foi atrasada em alguns meses até que a atriz Elizabeth Taylor, que estava grávida, tivesse o seu filho.
  • James Dean faleceu oito dias após a filmagem de sua última cenaEle recebeu uma nomeação póstuma ao Oscar de Melhor Ator. 

     
     
    Grace Kelly foi a primeira opção para o papel de Leslie. Rock Hudson preferiu Elizabeth Taylor, que mais tarde tornou-se sua amiga íntima. Grace foi filmar “Janela Indiscreta / Rear Window”. Audrey Hepburn também foi considerada. Para o papel de Bick, algumas opções foram John Wayne, William Holden, Sterling Hayden, Robert Mitchum e Forrest Tucker.
    Tudo entre amigos: outra opção para o papel de Jett era Montgomery Clift, também amicíssimo de Elizabeth Taylor
     












     

    sábado, 12 de outubro de 2013

    Um Lugar ao Sol (filme)

    : justify;"> A Place in the Sun (no Brasil e em Um Lugar ao Sol) é um filme estadunidense de 1951, um drama, realizadoSinopse por George Stevens e com roteiro baseado em livro de Theodore Dreiser.

     
    Sinopse

    George Eastman era um rapaz pobre e ambicioso que tinha um tio rico na capital. Um dia, estava tentando laçar um cavalo e parou no meio da estrada, interrompendo o caminho de um carro esporte, dirigido por uma morena estonteante, Angela Vickers. Ela buzinou para ele sensualmente e seguiu seu caminho. George ficou boquiaberto com aquela beldade. Um dia, George foi para a cidade grande pedir um emprego para o tio, Charles Eastman, em sua fábrica de roupas de banho e ficou surpreso ao descobrir que Angela era sua prima. O tio deu um trabalho bem subalterno para George, querendo que ele crescesse com o tempo, através de seu esforço.

     
    O vaidoso George queria ter sucesso depressa e observava com inveja o estilo de vida dos ricos, seus carros e roupas caras. Ele faria tudo para ascender rapidamente a uma classe superior. Enquanto esperava pelo sucesso, George começou a combater a solidão namorando com uma moça pobre, companheira de trabalho na fábrica: Alice Tripp. O namoro não durou muito porque aconteceu um fato inesperado: George encontrou sua prima Angela numa festa na casa do tio e os dois se apaixonaram perdidamente. Em pouco tempo, estabeleceram forte relacionamento e já pensavam em casamento.
    
    Adicionar legenda
    George tinha agora, diante de si, tudo o que sempre sonhara na vida: uma mulher bonita, uma posição de comando na fábrica do tio, muito dinheiro, estava para conseguir o seu tão desejado “lugar ao sol”. Tudo estaria perfeito se não fosse Alice. George tentou livrar-se da namorada pobre, mas ela não só o amava como tinha uma novidade para lhe contar:
    Estava grávida e exigia casar com ele em pouco tempo. Se ele não o fizesse, ela contaria a todos que o filho era dele, destruindo suas chances com Angela e quebrando todos os seus sonhos. Confuso e apavorado por perder toda a felicidade e fortuna que já estavam quase em suas mãos, George levou Alice para uma pequena viagem, com a intenção de convencê-la a um aborto.
    Os dois saíram para um passeio de barco num lago e brigaram. Alice perdeu o equilíbrio e caiu na água, morrendo afogada. George, agora desesperado, tentou esconder o acidente, fingindo que nem mesmo conhecia a vítima. Mas uma mentira levou a outra até que as evidências fizeram com que fosse acusado de assassinato.
    No tribunal, um cruel promotor (Marllowe) demonstrou o que acontecera ao júri. Colocou um barco no meio da corte e, com um remo, bateu no espaço que representava Alice, dramaticamente, demonstrou como aquele “monstro” tinha matado uma inofensiva e indefesa moça grávida. George foi considerado culpado e condenado à morte.
    Angela ainda se encontrou com ele uma última vez, para se despedir. Ele continuava inocente levando-se em conta o que admitia: que tentou ajudar Alice e não conseguiu. Mas, em seu coração, George sentia-se culpado, pois, antes da execução, confessou a um padre que desejava de fato a morte de Alice.

    Elenco

    Principais prémios e nomeações

    Óscar 1952 (EUA)
    Globo de Ouro 1952 (EUA)
    • Venceu na categoria de melhor filme – drama.
    • Indicado nas categorias de melhor fotografia - preto e branco, melhor diretor e melhor atriz de cinema - drama (Shelley Winters).
    Festival de Cannes 1951 (França)
    • Indicado ao grande prêmio do festival.

    quinta-feira, 3 de outubro de 2013

    Waterloo Bridge


    Waterloo Bridge (no Brasil, A Ponte de Waterloo) é um filme norte-americano de 1940 dirigido por Mervyn LeRoy, baseado na peça homônima de Robert E. Sherwood. O filme é uma refilmagem do original de 1931, Waterloo Bridge (1931).Durante os bombardeios da 1ª Guerra Mundial, jovem bailarina conhece oficial russo, apaixonam-se e marcam casamento. No entanto ele desaparece e ela o considera morto. Em Londres, durante os bombardeios da Primeira Guerra, o oficial Roy e a bailarina Myra se conhecem na ponte de Waterloo e logo se apaixonam. Porém, Roy precisa partir para o front de batalha. Myra promete esperá-lo. Meses depois, ela recebe a notícia da morte de Roy. Desiludida e sem recursos, Myra toma uma decisão drástica. Mas será que o seu grande amor realmente morreu?

    Elenco:
    Vivien Leigh … Myra
    • Robert Taylor … Roy Cronin
    • Lucile Watson … Lady Margaret Cronin
    • Virginia Field … Kitty
    • Maria Ouspenskaya … Madame Olga Kirowa
    • C. Aubrey Smith … O duque
    • Janet Shaw … Maureen
    • Janet Waldo … Elsa
    • Steffi Duna … Lydia
    • Virginia Carroll … Sylvia
    • Leda Nicova … Marie
    • Florence Baker … Beatrice
      Prêmios e indicações
      Oscar (1941)
      • Indicado nas categorias:
      Melhor fotografia
      Melhor trilha sonora (Herbert Stothart)
    • Margery Manning … Mary
    • Frances MacInerney … Violet
    • Eleanor Stewart … Grace
      Vivien Leigh foi escolhida para estrelar o filme depois de seu sucesso como "Scarlett O'Hara" em E o vento levou.
      Robert Taylor estava ansioso para mostrar ao público que era mais do que o suave e amante jovem que interpretava em filmes como Camille e Three Comrades.
      Leigh queria Laurence Olivier para o papel de "Roy Cronin", e ficou triste quando escolheram Taylor para o papel, mas isso não foi suficiente para prejudicar o bom relacionamento dos atores, que já haviam contracenado juntos em 1938 no filme Um ianque em Oxford.
      A respeito de seu desempenho no filme, Taylor disse mais tarde que "Roy Cronin" foi o seu primeiro grande papel. E, com relação à Vivien Leigh, disse também: "A senhorita Leigh era simplesmente grande em seu papel, e trabalhar com ela foi de imenso benefício à minha carreira."
      Leigh citou várias vezes A ponte de Waterloo como o filme que ela mais havia gostado de trabalhar. Taylor também dizia o mesmo.
     
     
     



     

    domingo, 21 de julho de 2013

    Sansão e Dalila (1949)

     Sansão e Dalila
    (no original em inglês: Samson and Delilah) é um filme estadunidense de 1949, um épico realizado por Cecil B. DeMille.
    O argumento do filme foi adaptado da célebre história biblíca de Sansão e Dalila, no Livro dos Juízes. Possui cenas clássicas como a famosa e monumental destruição do templo

    Sinopse

    O hebreu Sansão, famoso pela sua força descomunal, fica noivo de uma mulher filistéia chamada Semadar. Ela é morta logo depois do casamento pelos filisteus na tentativa de matar Sansão. A irmã de Semadar, Dalila, que é apaixonada por Sansão, porém é muito ambiciosa, tenta descobrir o segredo da força de Sansão em troca de pratas e riqueza. Após descobrir que a força está em seu cabelo, Dalila o corta e entrega Sansão aos filisteus sem saber que seu povo o deixará cego e o fará sofrer. No final, a força de Sansão volta e ele acaba matando todos os filisteus em um templo onde ia ser chicoteado Na Palestina, os judeus estão sendo governados pelos filisteus, mas um judeu muito forte chamado Sansão é um desafio à ordem reinante. Como este homem não casou com Dalila, uma mulher que o desejava muito, ela decide descobrir a origem da sua força extraordinária e assim se vingar dele..

    Elenco


    • Hedy Lamarr .... Dalila
    • Victor Mature .... Sansão
    • George Sanders .... Saran de Gaza
    • Angela Lansbury .... Semadar
    • Henry Wilcoxon .... Ahtur
    • Russ Tamblyn .... Saul
    • Olive Deering .... Miriam
    •  Na Palestina, os judeus estão sendo governados pelos filisteus, mas um judeu muito forte chamado Sansão é um desafio à ordem reinante. Como este homem não casou com Dalila, uma mulher que o desejava muito, ela decide descobrir a origem da sua força extraordinária e assim se vingar dele.









    A história dos personagens do Velho Testamento, Sansão e Dalila, é mostrada aqui de modo monumental e com riqueza de detalhes. O épico de Cecil B. DeMille possui cenas memoráveis, como a da destruição do templo dos filisteus e cenários que até hoje impressionam por sua suntuosidade. Victor Mature e Hedy Lamarr interpretam Sansão e Dalila com brilhantismo e emoção. Um filme obrigatório para todos os amantes da 7ª arte.

    domingo, 30 de junho de 2013

    Doutor Jivago (filme)


    DOCTOR ZHIVAGO (NO BRASIL E EM Portugal, Doutor Jivago é um filme norte-americano de 1965, do gênero drama épicoguerra romance, dirigido por David Lean. O filme é baseado no romance de Boris Pasternak de mesmo nome

    Sinopse[editar]

    A Revolução Russa de 1917 serve de cenário para a história de amor entre Yuri Jivago, um jovem médico aristocrata e Lara Antipova, uma enfermeira plebéia.
    Lara é filha de uma costureira russa que, viúva, apenas consegue sustentar a casa em que ambas moram graças ao dinheiro que lhe é dado periodicamente por Victor Komarovsky, um importante e inescrupuloso expoente da sociedade local.
    Apesar de Victor e a viúva manterem um relacionamento "secreto", o homem se encanta pela beleza da doce Lara, que contava com apenas 17 anos quando ambos se beijaram pela primeira vez na volta de uma festa.
    Apesar da relação vexatória mantida entre Lara e Victor, Pascha Strelnikoff, jovem romântico e revolucionário, apaixona-se pela menina e começa a namorá-la.
    Enquanto a relação de Lara e Victor mostra-se destrutiva (a mãe de Lara, ao descobrir o relacionamento, tenta se matar), o namoro de Pascha e a moça se mostra uma saída sensata para ela dessa confusão, pois o moço a pede em casamento e ela aceita.
    Ao saber do pedido, Victor discute com Lara e a violenta, chamando-a em seguida de "vagabunda". Lara descontrola-se e invade uma festa de Natal na alta sociedade russa para tentar matar, sem sucesso, o ex-amante.
    Jivago, que já havia visto Lara ao salvar sua mãe do suicídio, estava presente na festa com sua noiva, Tonya, e fica surpreso com a atitude e coragem da jovem. Apesar da impressão deixada, eles só se encontram anos mais tarde, ao serem voluntários (médico e enfermeira, respectivamente) na 1ª Guerra.
    A esta altura, Jivago está casado e tem um filho com Tonya, enquanto Lara procura seu marido Pascha, que sumiu durante uma missão na Guerra. Por passarem seis meses juntos em uma situação tão adversa, a aproximação dos dois é inevitável.
    Com o fim da Guerra, Jivago e Lara voltam para suas famílias e perdem o contato. Ao voltar para casa, Jivago se depara com a decadência da alta sociedade russa e decide fugir para o interior com sua esposa, filho e sogro..

    Elenco principal[editar]

    Julie Christie em Doutor Jivago
    • Omar Sharif .... Yuri Jivago
    • Julie Christie .... Lara Antipova
    • Geraldine Chaplin .... Tonya
    • Rod Steiger .... Victor Komarovsky
    • Alec Guinness .... general Yevgraf Jivago
    • Tom Courtenay .... Pasha Strelnikov
    • Siobhan McKenna .... Anna
    • Ralph Richardson .... Alexander Gromeko
    • Jeffrey Rockland .... Sasha
    • Tarek Sharif .... Yuri - jovem
    • Bernard Kay .... bolchevique
    • Klaus Kinski .... Kostoyed Amourski
    • Rita Tushingham .... garota

    Principais prêmios e indicações[editar]


    Oscar 1966 (EUA)
    • Ganhou cinco prêmios, nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte - A Cores, Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Figurino - A Cores e Melhor Trilha Sonora.
    • Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Tom Courtenay), Melhor Edição e Melhor Som.
    Globo de Ouro 1966 (EUA)
    • Ganhou nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor, Melhor Ator - Drama (Omar Sharif), Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora.
    • Recebeu ainda uma indicação na categoria de Melhor Revelação Feminina (Geraldine Chaplin).
    BAFTA 1967 (Reino Unido)
    • Recebeu três indicações, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Britânico (Ralph Richardson) e Melhor Atriz Britânica (Julie Christie).
    Grammy 1967 (EUA)
    • Ganhou na categoria de Melhor Trilha Sonora Composta Para um Filme.
    Festival de Cannes 1966 (França)
    • Indicado à Palma de Ouro.
    Prêmio David di Donatello 1967 (Itália)
    • Venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.





    quinta-feira, 30 de maio de 2013

    O Manto Sagrado

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    O MANTO SAGRADO (THE ROBE)


    Nos últimos anos do reinado de Tibério (Ernest Thesiger), quando Roma era a "dona do mundo", Marcellus Gallio (Richard Burton) é um tribuno que está sempre envolvido com jogos ou mulheres. Além disto tem uma rixa pessoal com Calígula (Jay Robinson), o herdeiro do trono. A situação se complica quando Marcellus oferece, em um leilão de escravos, a absurda quantia de três mil moedas de ouro por Demétrio (Victor Mature), que também estava sendo disputado por Calígula. Ao se ver derrotado por Marcellus, Calígula encara isto como uma afronta pessoal e então manda o tribuno ir servir imediatamente em Jerusalém, na Palestina, considerado o pior lugar do império. Entretanto, devido a motivos políticos, após pouco tempo em Jerusalém o tribuno é chamado de volta por Tibério. Mas, antes de partir, recebe a missão de supervisionar a execução de uma sentença: a crucificação de Jesus Cristo. Finda a tarefa, ele e outros soldados disputam em um jogo de dados próximo à cruz a posse do manto vermelho usado pelo mártir. Marcellus vence mas o manto fica com Demetrius, pois quando Gallio tentou usar o manto algo o afligiu de forma indescritível. Demétrio, que já tinha se tornado um cristão, lhe tirou o manto e disse que jamais o serviria novamente, pois ele tinha crucificado seu mestre. Em seu retorno Gallio fala frases sem sentido, como se algo muito forte o atormentasse. Já em Capri, onde estava o imperador e Diana (Jean Simmons), que Gallio ama e é correspondido, alguns membros da corte e o próprio Tibério, vendo que Gallio se portava de modo estranho, ouvem por horas o que aconteceu com o tribuno em Jerusalém. Tibério acha que o tribuno pode ter perdido a razão, mas quando Gallio atribui que a aflição que sente só aconteceu após se cobrir com o manto de Jesus, então o adivinho da corte conclui que o manto estava enfeitiçado e precisa ser destruído. Isto parece lógico tanto para Tibério como para Marcellus, então o tribuno irá retornar à Palestina para destruir o manto e descobrir os nomes dos cristãos, mas esta viagem irá afetar profundamente sua vida


    O Manto Sagrado
    (Robe, The, 1953)
    cartaz de O Manto Sagrado
    • Direção: Henry Koster
    • Roteiro: Albert Maltz (roteiro)Philip Dunne (roteiro)Gina Kaus (adaptação)Lloyd C. Douglas (romance)
    • Gênero: Drama
    • Origem: Estados Unidos
    • Duração: 135 minutos
    • Tipo: Longa-metragem




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    • Sinopse: A história de Marcellus, rico tribuno que sempre se envolve com jogo e mulheres, que ao adquirir um escravo, de nome Demetrius, contra a vontade de Calígula, é mandado para Jerusalém pelo jovem imperador. Lá, recebe a missão de supervisionar a crucificação de Cristo. Finda a tarefa, ele com outros colegas disputam em um jogo o manto do Executado, o qual é ganho por Marcellus e dado ao seu escravo, por um deconforto que sentira ao usá-lo. A partir daí, Demétrius tenta ensinar ao seu senhor o verdadeiro poder do Manto Sagrado.



    Elenco
    • Richard Burton  Marcellus Gallio
    • Jean Simmons  Diana
    • Victor Mature  Demetrius
    • Michael RenniePeter
    • Jay RobinsonCaligula
    • Dean JaggerJustus


    O primeiro filme rodado em CinemaScope, O Manto Sagrado foi indicado para cinco categorias do prêmio Oscar em 1953, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator para Richard Burton.
    Burton interpreta Marcellus Gallio, o centurião romano encarregado do supervisionar a crucificação de Cristo.
    Mas quando ele ganha o manto de Cristo em um jogo de azar ao pé da cruz, sua vida muda para sempre. História inspiradora, acompanhada por uma trilha sonora fantástica, e interpretada por um elenco de primeira grandez, incluindo Victor Mature e Jean Simmons, O Manto Sagrado permanece um dos maiores épicos bíblicos de todos os tempos.
    Título Original: The Robe
    Gênero: Drama/Religioso/Épico
    Direção: Henry Koster
    Elenco: Richard Burton, Jean Simmons, Victor Mature, Michael Rennie
    Tempo: 135 min.
    Lançamento: 1953

    sexta-feira, 17 de maio de 2013

    O Cálice Sagrado


    O Cálice Sagrado

    Esse é o primeiro filme da carreira de Paul Newman. Isso por si só já basta para atiçar a curiosidade de qualquer cinéfilo. Além de Newman há no elenco atores e atrizes que de uma forma ou outra entraram na história do cinema como Jack Palance (como Simão, o Mago) e Pier Angeli (a namoradinha e grande amor da vida de James Dean). Pois bem, a primeira coisa que chama a atenção de quem assiste "O Cálice Sagrado" é sua estranha direção de arte. Tudo soa estilizado no filme, principalmente os cenários que são pouco realistas, parecendo até mesmo ambientações para peças de teatro. Cheguei a pensar que se tratava de uma produção pobre mesmo mas depois em uma cena de crucificação coletiva entendi finalmente a intenção do diretor. Não é que o filme seja mal feito mas se trata realmente de uma opção artística do cineasta Victor Saville (um veterano da época do cinema mudo).

    O roteiro mistura ficção com realidade histórica (pelo menos para os que aceitam o conteúdo biblico como fato histórico). Personagens que na Biblia são secundários aqui ganham bastante atenção como José de Arimatéia e Simão, o Mago. Esse último é citado no novo testamento como um mágico que desafiou Pedro publicamente. Ofereceu dinheiro pelo poder de realizar milagres e foi repelido pelo principal apóstolo de Cristo. A cena final com Simão tentando provar ao imperador Nero que poderia voar (algo que nem Jesus conseguiu em vida) é muito divertida mesmo. Enfim, apesar de Newman ter odiado sua atuação aqui (chegou a publicar um pedido de desculpas em um jornal americano por sua fraca atuação) não posso dizer que o resultado final seja ruim. "O Cálice Sagrado" é um épico diferente, estranho até em certas passagens, mas que tenta ser inteligente e instigante. Isso já justifica sua existência.


    O Cálice Sagrado (The Silver Chalice, EUA, 1954) Direção: Victor Saville / Roteiro: Thomas B. Costain, Lesser Samuels / Elenco: Paul Newman, Virginia Mayo, Pier Angeli, Jack Palance / Sinopse: Escravo de nome Basilio (Paul Newman) é designado para a confecção daquele que teria sido o último cálice usado por Jesus Cristo na última ceia.

    Sinopse:
    No século I D.C., Basílio (Paul Newman), um escultor grego, é vendido como escravo por seu vil tio. Logo ele é de novo comprado, por pessoas que sabem das suas grandes qualidades como escultor, para fazer um trabalho único: usando o cálice que Jesus usou na última ceia, fazer uma peça de prata na qual estariam esculpidos os rostos dos discípulos e do próprio Jesus. Basílio então viaja para Jerusalém. Paralelamente um sórdido mágico, Simão (Jack Palance), tenta convencer a multidão que é um novo Messias, usando truques baratos. Basílio se casa com Débora (Pier Angeli), mas sente-se fortemente atraído por Helena (Virginia Mayo), que é mulher de Simão. Repentinamente o cálice é roubado pelos sicários para favorecer Simão, que quer irritar Pedro (Lorne Greene) ostentando o cálice em Roma, mas o cálice é recuperado. No entanto um futuro obscuro está reservado para esta magnífica peça.

    Elenco:
    Virginia Mayo (Helena)
    Pier Angeli (Débora)
    Jack Palance (Simão)
    Paul Newman (Basílio)
    Joseph Wiseman (Mijamin)
    Alexander Scourby (Saint Luke)
    Lorne Greene (Pedro)
    David J. Stewart (Adam)
    Herbert Rudley (Linus)
    Jacques Aubuchon (Nero)
    E.G. Marshall (Ignatius)
    Michael Pate (Aaron Ben Joseph)
    Natalie Wood (Helena - criança)
    Donald Randolph (Selech)
    Mort Marshall (Benjie)
    Peter Reynolds (Benjie - criança) 

    Dados do Arquivo:
    Tamanho: 531 Mb


    Formato: RMVB
    Qualidade: DVD Rip
    Audio: Inglês